GW Flexo Flexografia
GW Flexo Flexografia

Flexografia

A flexografia é um processo de impressão direta, caracterizado pelo emprego da relevografia (isto é, seus grafismos e áreas impressas estão em relevo).

Para tal, utiliza chapas planas ou camisas, feitas geralmente de borracha e mais conhecidas como clichês.

Pode imprimir em praticamente qualquer tipo de suporte, e atua em diversos segmentos, desde embalagens até etiquetas e rótulos.

Evolução

Era um sistema de impressão de baixa qualidade, mas foi o que mais se desenvolveu nos últimos anos, principalmente devido a evolução dos fotopolímeros, levando-a a um novo patamar de qualidade, tão boa quanto a rotogravura ou offset, desde que observados os devidos controles e monitoramento das variáveis durante o processo.

Não se sabe, ao certo, quando a flexografia surgiu. Entretanto, os ingleses, afirmam ter documentos que atribuem sua origem a uma apresentação feita em 1890 pela sociedade Comercial Bibby, Barons & Sons Ltda. Já os registros históricos apontam o surgimento da flexografia em 1860, nos Estados Unidos.  Mas só em 1952 é que se começou a usar o termo flexografia.

O sistema

A área a ser impressa está em relevo no clichê. Quando a superfície é entintada, esta área recebe a tinta e a transfere diretamente para o suporte (filme plástico, papel, folhas metálicas ou outro substrato).

A tinta utilizada era, inicialmente, um corante a base de anilina dissolvida em álcool. Devido a este fato, o cilindro entintador que transferia as tintas a base de anilina era denominado “anilox”. A flexografia ainda guarda este nome em alusão as suas origens.

Até 1952 o processo era conhecido como “impressão com anilina”. Somente  no 14°Fórum do Instituto de Embalagens é que foi realizada uma votação entre presentes, que acabaram adotando o nome de Flexografia para o processo.

Os primeiros clichês eram de borracha e entalhadas manualmente.
Depois veio o processo conhecido como “matriz negativa”, no qual as irregularidades e desuniformidades requeriam um processo de acabamento de retífica do clichê.

Com o desenvolvimento do fotopolímero pela multinacional Dupont, a flexografia passou por uma mudança tecnológica revolucionária: chapas com maior durabilidade, precisão e qualidade, aptas a serem gravadas com lineaturas superiores a 42 l/cm.

O nome comercial deste fotopolímero é “Cyrel” e  tornou-se sinônimo de chapas flexográficas.

Assim, os equipamentos passaram a ser desenvolvidos com as melhores tecnologias do mercado, incorporando comandos numéricos e práticas de qualidade em sua produção.

Algumas máquinas impressoras são compostas com sistema de secagem, por circulação de ar quente ou até UV.